Growth hacking se trata de uma mentalidade empresarial que tem por objetivo o crescimento exponencial de um negócio.
Criado por Sean Ellis, um empresário, investidor e consultor norte-americano, essa área ou técnica vem sendo absorvida por milhares de empresas em todo o mundo, especialmente por aquelas que trabalham com tecnologia.
A tradução para a palavra growth é crescimento, já hacker vem de explorador.
Portanto, é a ação de explorar as possibilidades de crescimento de algum empreendimento, um objetivo pelo qual todo gestor tem por objetivo, no entanto, muitas vezes não sabe como realizá-lo.
Deseja conhecer detalhes do growth hacking? Continue a leitura e confira!
O growth hacking
De acordo com o próprio Sean Ellis, growth hacking é:
“Uma área cujo objetivo é o verdadeiro crescimento. Tudo o que é feito deve ser examinado por seu potencial impacto sobre o crescimento escalável.”
Trata-se, portanto, de uma mentalidade empresarial que, a partir de hipóteses e experimentos, aproveita tudo o que pode trazer retorno rápido e grandes resultados para a empresa e descarta aquilo que não colabora para o sucesso do empreendimento.
Isso tudo sem deixar de focar no principal objetivo, ou seja, crescer rápido com poucos recursos, uma realidade que faz parte do dia a dia das empresas que buscam na tecnologia o caminho para o seu sucesso.
As etapas do growth hacking
O growth hacking precisa ser incorporado à cultura organizacional da empresa para poder alcançar os resultados desejados.
Para isso, existem 6 etapas que precisam ser adotadas para que essa mentalidade seja incorporada no dia a dia do empreendimento. Vamos a elas:
Identificação da demanda
O primeiro passo para se obter grandes resultados com o growth hacking está em identificar as demandas, ou seja, quais são as:
- lacunas do negócio,
- áreas estratégicas que precisam de prioridade,
- gargalos que impedem os resultados.
Criação de hipóteses
A criação de hipóteses consiste em buscar alternativas para melhorar os processos, resolver os problemas e desenvolver soluções que otimizem as demandas identificadas.
Para isso, vale contar com a equipe e desenvolver um brainstorming, quando boas ideias podem ser apresentadas.
Modelagem da solução
A partir da escolha da hipótese a ser testada, é hora de definições, apresentando as respostas para os seguintes questionamentos:
- qual é a hipótese,
- quais as métricas que serão avaliadas,
- quais os profissionais envolvidos,
- ferramentas que serão utilizadas,
- lista de atividades,
- como será feito o acompanhamento.
Teste
Essa é a etapa do growth hacking em que será colocada em prática a hipótese escolhida, portanto, todas as definições precisam ser cumpridas e todos os cuidados tomados para que se possa fazer uma análise com qualidade.
Avaliação dos resultados
A partir desse momento, deve-se avaliar se os resultados obtidos foram aqueles previstos e desejados.
É importante lembrar que o não atingimento dos objetivos não significa um fracasso, mas um sinal para que se busque outra maneira (hipótese) de se alcançar os resultados.
Implementação ou descarte
Por fim, se as métricas apresentaram os números desejados e a hipótese testada atendeu as demandas e foi aprovada, é hora da sua implementação, o que significa replicá-la e automatizá-la.
Caso contrário, como já vimos, a hipótese deverá ser descartada e busca-se outra alternativa.
Quem se beneficia dele e como colocá-lo em prática?
É importante observar que o growth hacking pode ser adotado por empresas de todos os segmentos e os benefícios chegam a todos aqueles que estão envolvidos nas mais diversas atividades que serão trabalhadas.
Esse processo necessita de um gestor e de uma equipe que saiba detalhadamente o que será feito e quais resultados se esperam com a adoção dessa nova mentalidade.
Para colocar as etapas em prática, é necessário comprometimento e dedicação, como qualquer tarefa que tenha por objetivo a obtenção de bons resultados.
Agora que você conhece mais sobre esse assunto, vale a pena ler nosso post que mostra como montar a equipe de marketing ideal para sua agência!