Dentro de cada organização, existe a forma de administrar, delegar tarefas e até mesmo lidar com os clientes. Dentre elas, existe a estrutura organizacional linear.
Independentemente do segmento de atuação da empresa, ela precisa de uma padronização na sua organização, para que o trabalho possa acontecer de forma ritmada e com previsibilidade.
Sendo assim, desde um hospital até uma grande empresa de finanças podem usar a mesma estrutura organizacional, desde que bem aplicada para aquela realidade, processos, pessoas e o público-alvo.
Quando direcionamos o olhar para uma agência de publicidade, não é diferente, mesmo que muitas trabalhem de home office ou sigam um modelo mais flexível de comunicação, vestimenta, horários e entregas.
No entanto, levando em consideração o perfil mais inovador e horizontal, nem todas as agências inovam na sua forma de coordenar o dia a dia, de forma que muitas ainda seguem a estrutura organizacional linear.
Além de não ser a recomendada para esse setor, pode trazer problemas de comunicação, burocracia e estresse.
Entenda do que se trata essa forma de administração, suas principais desvantagens e quais caminhos que podem ser melhores para uma agência. Boa leitura.
O que é a estrutura organizacional linear?
Provavelmente, você já trabalhou em algum lugar que tenha esse tipo de estrutura, justamente por estar enraizada na cultura organizacional de muitas empresas, mas não é por isso que esteja adequada para os tempos atuais.
A estrutura organizacional linear é um modelo de organização onde a autoridade e a responsabilidade são centralizadas em uma única pessoa ou figura de liderança, geralmente o dono da empresa ou gerente, por exemplo.
As linhas de comunicação seguem uma hierarquia vertical, com informações e decisões fluindo de cima para baixo, de forma que as pessoas “de baixo” não possuem participação direta nas ideias ou decisões.
Além de aumentar a burocracia e a demora em resolver pendências cotidianas, já que apenas o gestor pode resolver determinadas questões, acaba por desengajar a equipe e tornar os colaboradores dependentes de uma permissão para tudo.
Quais são as principais desvantagens?
Infelizmente, essa forma de estruturar as relações, decisões e processos não possui tantos diferenciais, sendo marcada pelas suas desvantagens. Entre elas, podemos citar algumas:
Hierarquização exagerada: a cada passo dado, é preciso pedir permissão, além do fato que o líder tende a usar seu posto como forma de se diferenciar perante a equipe, geralmente de forma negativa.
Sobrecarga do líder: por ter que definir tudo relacionado à empresa e seus processos, consequentemente o líder torna-se muito ocupado com pequenas escolhas a cada dia, deixando de se preocupar com a gestão em si a prospecção de novos clientes.
Falta de motivação: ao não terem autonomia, os colaboradores acabam por ficar desanimados com tanta burocracia e hierarquização exagerada, sentindo-se apenas mais uma peça dentro do tabuleiro de xadrez.
Qual alternativa a estrutura organizacional linear?
Mesmo se a sua empresa estiver dentro da estrutura organizacional linear, nem tudo está perdido. Veja a seguir alguns caminhos para tornar o seu ambiente de trabalho mais saudável e funcional.
Matricial: é um dos tipos mais modernos e completos da atualidade, onde muitas agências já contam com ele. É uma forma mais horizontal de comunicação e liderança, onde os colaboradores são separados por equipes.
Como, por exemplo, a equipe dos redatores, designers, revisores e mais. Geralmente possuem um líder dentro de cada equipe e um líder geral que dará alguns dos direcionamentos para o trabalho fluir.
Flat: é uma forma de organização que não existe qualquer tipo de liderança ou hierarquização. Os “gestores” ficam presentes mais para orientar e trazer caminhos para os trabalhos fluírem.
Como principais benefícios está a autogestão e a organização que parte dos próprios colaboradores.
E aí, qual desses modelos de gestão é o mais adequado para a sua organização?
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